quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Miopia empresarial

Continuamos a sofrer de miopia empresarial, presos à dificuldade em olhar para o futuro, mais precisamente em visualizar o futuro com interacção do presente. Convenhamos que o exercício prospectivo é deveras complexo e serão poucos os iluminados, mas a questão que aqui se pretende focar consiste na outra opção: a imediatista e de curto prazo. Esta sim, mais característica da acção de boa parte das empresas nacionais (em Portugal existem mais de 200.000 PME). Efectivamente muitas das decisões operacionais e tácticas que são tomadas estão desligadas da estratégia, por esta simplesmente não existir (quantos saberão de estratégia empresarial?, qual a visão ou missão da empresa e como se traduz na actividade do dia-a-dia?), ou, a existir, por estar limitada ao interesse pessoal e visão dos principais shareholders e ser claramente desconhecida dos stakeholders. A centralização das decisões na obtenção de resultados imediatos e não nos de longo prazo é preocupante. Naturalmente que o risco, que aumenta com a incerteza, ganha forma mais evidente na tomada de decisão a longo prazo do que na de curto prazo (“nunca se sabe como será o dia de amanhã”), mas uma visão de longo prazo, sustentada por uma orientação estratégica clara, potencia e facilita a obtenção de resultados comparativamente melhores e superiores, mais rentáveis e lucrativos. Tradicionalmente a visão míope determina uma acção de gestão operacional desalinhada e desconcertada, focada em torno de conceitos subjectivos e presos ao senso comum do decisor/gestor, e muitas vezes amarrada à própria função financeira e ao acto compulsivo de corte de despesas. Penalizados por esta forma de actuar ficam as acções e os investimentos concertados nos factores dinâmicos de competitividade, como sejam a formação das pessoas, a qualidade do produto e dos processos, a Investigação e Desenvolvimento, o design, o marketing, …

É fundamental desenvolver a estratégia como competência nuclear da gestão e decisão empresarial. Comecemos simplesmente por retirar (absorver, apreender,...) das universidades os conceitos e ensinamentos da gestão estratégica e aplicá-los directamente nas empresas.
Nestes últimos anos, a apatia generalizada duma economia portuguesa que não cresce, não trouxe nada de novo ou inovador, e a mudança profunda, estruturante e generalizada na gestão das empresas e na sua orientação estratégica, nunca mais acontece. Temos que traçar objectivos, desenvolver processos mais eficientes, medir o desempenho, reduzir os custos das operações e eliminar aquelas sem valor, internacionalizar, apostar no design, na investigação, na inovação, etc., etc., e nunca esquecer o orientação estratégica da empresa, o seu perfil competitivo e as suas forças condutoras. Por vezes é importante parar e cogitar sobre o futuro e o mundo que nos rodeia, compararmos aquilo que fazemos, com o que queremos ser, e sermos críticos com o caminho que já trilhamos, no sentido de nos levar ao lugar que desejamos, é esse pelo menos o meu conselho!

Eng. Lúcio Baltazar M. R. Trigo
Director-Geral da HM Consultores

É preciso ter paciência...

Mas, paciência não é ficar parado à espera... à espera que a conjuntura evolua e desenvolva o nosso negócio!

Paciência é a sabedoria de recorrer aos profissionais que nos podem ajudar, nas áreas que menos dominamos, mas que são vitais para o sucesso!

É aqui que entra o Marketing. Não o que o comum mortal entende por Marketing, não o que muitos vendem “como Marketing”.
Aqui entra o marketing como estratégia delineada do pensamento criativo, inovador e transversal, que tanta falta faz no tecido empresarial português e, mais concretamente, ao tecido empresarial do distrito de Aveiro.

Procurar soluções...parcerias que possibilitem crescer? Definitivamente, SIM!

Mas procurar no local certo, nos profissionais competentes com experiência que não nos “vendam” contas de matemática, mas sim soluções personalizadas, adaptadas às nossas necessidades, objectivos e recursos disponíveis.

Vender gato por lebre não é Marketing!

Conhecer o mercado, antecipar a sua evolução, adequar estratégias, aplicar acções e, fundamentalmente, estar preparado para a mudança e alteração do rumo traçado, isto sim é Marketing.

O marketing ganha força na gestão como uma nova atitude – a atitude de marketing - que leva as organizações a preocuparem-se com a procura de soluções (produtos, serviços) que satisfaçam as necessidades dos clientes.

O marketing despertou nas empresas a necessidade de focar a atenção no cliente como parte interessada no seu negócio. O que significa estudar o mercado, descobrir detalhadamente a necessidade de cada cliente para lhe oferecer uma solução (produto/serviço) adequada e baseada numa permuta equilibrada, num relacionamento win win. Isto significa, em marketing, partir do diagnóstico da situação para o desenvolvimento dos planos de acção.

A evolução das sociedades e, sobretudo, a evolução da sociedade da informação colocaram às empresas e às organizações em geral, novos desafios: as empresas preocupam-se com as questões ambientais, a segurança alimentar, o bem-estar social e, como parceiros sociais relevantes, desempenham um papel importante para garantir as respostas convenientes a estas preocupações.

Com mais de duas décadas de experiência em consultoria, comprovada pelos nossos clientes, a HM Consultores está apta a criar/desenvolver uma parceria com os empresários que pretendam evoluir numa óptica de marketing, ou seja, que pretendam atingir o sucesso, maximizando os seus recursos e potencializando as suas competências centrais.

Dr.ª Susana Castelo Branco
Coordenadora da Área de Marketing e Vendas da HM Consultores