terça-feira, 24 de julho de 2007

Custos da Qualidade


“A Qualidade é de graça!
Não é uma oferta, mas é de graça!
O que custa dinheiro, é a falta de Qualidade, não fazer bem à primeira vez!”
Philip B. Crosby
No âmbito da actividade de implementação de sistemas de gestão da qualidade da HM Consultores temos encontrado inúmeros exemplos de custos organizacionais associados à falta de qualidade, que resultam, em boa medida, na ausência de método e sistematização da actividade.
Infelizmente, ainda existe um franja alargada de empresas que não possuem metodologias adequadas de definição e monitorização dos seus indicadores de gestão, não conhecendo, entre outros aspectos, a mais básica abordagem empresarial, implícita na adequada consciencialização da sua situação económico-financeira!.
É certo que algumas entidades já registam e acompanham as reclamações dos seus clientes, bem como as não conformidades detectadas ao longo da cadeia de valor, em particular durante a produção, em curso de fabrico ou no produto final, mas quantas já calculam o custo associado a essas ocorrências? Quem é que se preocupa verdadeiramente em custear as intervenções nos seus equipamentos produtivos? Muitas vezes baseiam-se nos relatórios de serviço de entidades subcontratadas e respectivas facturas, mas não contabilizam as horas de paragem não programada dessas mesmas máquinas, nem tão pouco a intervenção curativa efectuada pelos operadores internos da empresa. Mais grave ainda, é constatar que existem organizações que não efectuam um adequado controlo de recepção dos materiais/matérias-primas encomendadas ao seu fornecedor, tornando-se mais caótico este controlo quando se trata de uma simples prestação de serviço. A HM Consultores tem vindo a desenvolver uma metodologia de trabalho que possibilita a implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade, eficazes, simples, organizados e adequados às reais necessidades da empresa, que garanta a médio prazo, o acompanhamento dos seus indicadores de gestão e a respectiva tomada de decisão, sempre que os mesmos se desviem dos objectivos traçados, assegurando a continuidade e competitividade da organização de uma forma eficiente e equilibrada.
E uma vez que “o dinheiro fala” nada melhor que desenhar esses mesmos indicadores sob a forma de custos associados aos processos, para sensibilizar as partes envolvidas e determinar o melhor caminho a seguir no curto, médio e longo prazo.

Eng.ª Cláudia Figueiredo
Coordenadora da Área de Sistemas da Qualidade da
HM Consultores

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